Agricultor que assassinou primo com golpes de foice é condenado a 12 anos de prisão

Agricultor que assassinou primo com golpes de foice é condenado a 12 anos de prisão

Em Porto União, no norte do Estado, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, em sessão realizada na última segunda-feira (11/12), condenou um homem a 12 anos de prisão pelo assassinato a golpes de foice do próprio primo, com quem trabalhava. O crime ocorreu em março de 2023, na calada da noite, na residência do próprio ofendido em zona rural de Irineópolis.

Consta nos autos que vítima e algoz bebiam cachaça quando teve início o desentendimento. De inopino, o réu surpreendeu o parente ao desferir-lhe estocadas com arma branca na cabeça e pescoço, em golpes que causaram lesões fatais. “É certo, ademais, que o crime foi cometido à traição, pois, além de serem primos e trabalharem juntos, foi a própria vítima quem convidou o denunciado para comer e beber em sua casa – de modo que teve sua vida ceifada quando acreditava estar segura na presença de seu amigo e familiar”, anotou o juízo. Ao réu, que já  está encarcerado, não foi concedido o direito a recorrer em liberdade (Autos n. 5001043-76.2023.8.24.005).

A comarca de Porto União, que abrange também os municípios de Irineópolis e Matos Costa, finaliza o ano de 2023 com 15 sessões de julgamento de crimes dolosos contra a vida. O último caso do ano está marcado para a próxima segunda-feira (18/12), no penúltimo dia de expediente forense. Trata-se de um processo que tramita em segredo de justiça. No banco dos réus, um homem acusado de matar com mais de 40 golpes de faca o desafeto na saída de um clube da cidade. Outro acusado de envolvimento no crime, irmão do réu, já passou por julgamento e foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado, por homicídio com duas qualificadoras – emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Com informações do TJ-SC

Leia mais

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90. O destino era sempre o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado...

Restaurante que oferta estacionamento assume dever de guarda do veículo, fixa Justiça

Na decisão, a Justiça de Brasília reafirmou que estabelecimentos que oferecem estacionamento a clientes assumem o dever de guarda...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90....

Justiça condena concessionária por suspender água sem aviso e multa irregular em Manaus

A cena remete ao cotidiano de muitas cidades: numa manhã qualquer, a moradora abre a torneira e, em vez...