TJ-DFT mantém condenação de associação por descontos indevidos em aposentadoria

TJ-DFT mantém condenação de associação por descontos indevidos em aposentadoria

A 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF manteve decisão que condenou uma associação ao pagamento de indenização a uma aposentada por descontos indevidos em aposentadoria. Segundo o processo, os descontos foram realizados no período de fevereiro a setembro de 2024.

Inconformada, a mulher recorreu à Justiça para solicitar a restituição dos valores e o pagamento de indenização. A associação ré foi condenada em 1ª instância e interpôs recurso, sob o argumento de que os descontos realizados ocorreram de forma regular.

No julgamento do recurso, a Turma Recursal explica que a ré afirmou que os descontos são provenientes de um contrato digital, mas não apresentou documentos que demonstrasse o vínculo contratual com a aposentada. Nesse caso, o colegiado pontua que a falta de prova de que a autora consentiu com os descontos a desobrigada de provar fato negativo.

Assim, “a prática de descontos não autorizados em benefício previdenciários caracteriza dano extrapatrimonial, pois viola a segurança financeira e a dignidade do beneficiário, atingindo sua tranquilidade e bem-estar”, escreveu o juiz relator. Dessa forma, a associação deverá desembolsar a quantia de R$ 695,72, a título de repetição do indébito; e a quantia de R$ 1.000,00, pelos danos morais provocados à autora.

A decisão foi unânime.

Decisão: 0769621-86.2024.8.07.0016

Com informações do TJ-DFT

Leia mais

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90. O destino era sempre o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado...

Restaurante que oferta estacionamento assume dever de guarda do veículo, fixa Justiça

Na decisão, a Justiça de Brasília reafirmou que estabelecimentos que oferecem estacionamento a clientes assumem o dever de guarda...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90....

Justiça condena concessionária por suspender água sem aviso e multa irregular em Manaus

A cena remete ao cotidiano de muitas cidades: numa manhã qualquer, a moradora abre a torneira e, em vez...