Acusado de tentar matar padrasto é condenado no Maranhão

Acusado de tentar matar padrasto é condenado no Maranhão

A juíza Lyanne Pompeu de Sousa Brasil, titular da Comarca de Vara Única de São Bernardo, presidiu nesta quarta-feira, 17 de maio, uma sessão do Tribunal do Júri na unidade judicial. Na oportunidade, foi julgado Anderson Freitas dos Santos. Ele estava sendo acusado de ter tentado contra a vida do idoso Domingos Pereira Costa, seu padrasto. Conforme a denúncia do caso, o crime ocorreu na zona rural de São Bernardo e, para praticar o delito, Anderson Freitas teria utilizado uma foice.

Consta dos autos que, em 24 de junho do ano passado, no Povoado Coqueiro, o denunciado teria tentado contra a vida do companheiro de sua genitora. A polícia apurou que a vítima, padrasto de Anderson, não aceitava o fato de seu enteado usar drogas dentro de casa, fato esse que gerou o desentendimento entre os dois, tendo sido este o motivo maior de o acusado tentar contra a vida de Domingos.

Seguiu narrando a denúncia que Anderson não conseguiu matar Domingos graças à intervenção de uma testemunha, conhecida pelo nome de Sabiano. O inquérito policial ressaltou que Domingos Costa, em função dos ataques do enteado, teve graves lesões e, por muito pouco, não teve o braço decepado pelo golpe de foice.

Não gostava do padrasto

Em depoimento perante a autoridade policial, o denunciado confessou que tentou matar o padrasto. Afirmou, ainda, que a motivação do crime deu-se pelo simples fato de não gostar da vítima. Ao final do julgamento, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade do réu, que recebeu a pena definitiva de 7 anos e seis meses de prisão. A pena devera ser cumprida, inicialmente, em regime fechado na unidade prisional de Chapadinha. Ele não poderá recorrer em liberdade.

Atuou na sessão o promotor de Justiça Luciano Henrique Sousa Benigno, na acusação do réu Anderson Freitas. Na defesa, trabalhou o advogado Ayrton Fernandes Rodrigues Júnior. A sessão de julgamento foi realizada no salão do Tribunal do Júri do Fórum de São Bernardo.

Com informações do TJ-MA

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