PF mira responsáveis por troca de etiquetas de bagagem em aeroporto

PF mira responsáveis por troca de etiquetas de bagagem em aeroporto

Em março deste ano, duas brasileiras ficaram 38 dias presas injustamente em uma cadeia em Frankfurt, na Alemanha. A prisão se deu porque foi encontrada cocaína em malas que tinham os nomes das brasileiras. Ocorre que as malas não eram delas, houve a retirada das etiquetas de suas malas regulares e sua colocação em malas contendo cocaína em seu interior.

A Polícia Federal comprovou essa troca de etiquetas e, através de outras diligências, demonstrou a inocência das brasileiras, que após o envio das provas às autoridades alemãs, foram soltas e retornaram ao Brasil.

À época, a própria Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis que atuaram no aeroporto.

O caso gerou grande repercussão e o aprofundamento das investigações levou a Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos a identificar os mandantes do crime, bem como outros integrantes da organização criminosa, que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para a França, em março deste ano.

Foram cumpridos 18 mandados de prisão, sendo dois mandados de preventiva e 16 mandados de temporária. Duas pessoas com mandados de prisão temporária estão foragidos. Foram cumpridos também 27 mandados de busca e apreensão.

Dentre os presos, estão os executores dos três eventos de tráfico internacional de drogas, bem como, e mais importante, os mandantes do crime, responsáveis não apenas pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa, mas por inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Com informações da PF

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