Médicos não reconheceram gravidez e criança nasce em UPA . Distrito Federal vai indenizar

Médicos não reconheceram gravidez e criança nasce em UPA . Distrito Federal vai indenizar

Em ação ajuizada contra o Distrito Federal e a Secretaria Distrital de Saúde Publica, a Justiça de Brasília reconheceu abalo moral e danos psicológicos à mãe e filha que foram negligenciadas no atendimento em UPA da capital federal, localizada no Recanto das Emas. Se definiu que houve falha na prestação do serviço médico pois a gravidez de Vitória Rodrigues, a autora, foi constatada quando a criança nasceu e caiu no chão do consultório médico. 

Por duas vezes Vitória buscou atendimento médico na UPA, com fortes dores abdominais, sendo diagnosticada, pela primeira vez, com cálculos na vesícula biliar. Na segunda consulta, recebeu medicação e agendamento para uma ecografia, para depois de quatro dias. Ocorre que as dores se intensificavam, e nada era orientado. 

Depois de insistir, firmou a autora, por sentir que estava expelindo alguma coisa, foi permitida a subida da autora na maca, onde passaria a ser examinada. Foi quando a filha nasceu, bateu com a cabeça no chão e sofreu traumatismo craniano. A criança foi socorrida na UTI do Hospital de Base, e faz uso de medicamentos, até então. Os médicos negaram que a paciente informasse que estivesse grávida. 

Conforme a decisão, sequer escada havia para a autora subir na maca e a autora informou que não conseguira subir, sem auxílio. O médico, de maneira descuidada, negligente, empurrou com o pé uma cadeira e exigiu que ela subisse na maca. Neste momento, a pressão se intensificou e a criança nasceu, caiu ao chão e sofreu traumatismos. Houve recusa do médico em pegar a recém nascida do chão. 

A decisão reconhece falha na prestação dos serviços de saúde, firmada por uma conduta médica negligente desde o primeiro atendimento na unidade de saúde, com o reconhecimento de danos morais  no valor de R4 100.000,00 as pessoas das autoras. 

Leia mais

TRE-AM encerra 2025 com Pleno de maioria feminina

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) encerrou, nesta sexta-feira, o calendário de sessões do Pleno de 2025 com destaque para uma composição majoritariamente...

TRE-AM reconhece fraude à cota de gênero em Benjamin Constant

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) encerrou, nessa sexta-feira (12/12), o calendário de sessões do Pleno de 2025 com o julgamento de uma...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

A indiferença que o Direito Penal exige examinar no caso Benício

Por João de Holanda Farias, Advogado No Direito Penal, o resultado — por mais trágico que seja — não basta...

A verdade prevaleceu, diz Moraes após retirada de sanções da Lei Magnitsky

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a retirada das sanções econômicas impostas com base...

União estável homoafetiva: STJ relativiza exigência de publicidade

Uma das exigências para o reconhecimento da união estável é que a relação seja pública, do conhecimento das outras...

STJ: Carência do Fies não pode ser estendida para médico residente que já começou a pagar as parcelas

Um estudante de medicina financiou seus estudos pelo Fies e não precisou pagar as parcelas enquanto estava na faculdade....