Lei garante direito à licença menstrual de até 3 dias para servidoras do DF

Lei garante direito à licença menstrual de até 3 dias para servidoras do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), promulgou, nesta quarta-feira (6/03) a lei que garante o direito de afastamento por licença menstrual para servidoras públicas do Distrito Federal, que comprovem sintomas graves associados ao fluxo menstrual. A norma concede até três dias de afastamento por mês sem prejuízo da remuneração. O autor é o deputado Max Maciel (PSOL).

A proposta foi aprovada pela CLDF em abril do ano passado e sofreu veto total do governador Ibaneis Rocha (MDB), em maio de 2023. O veto foi derrubado pelo plenário da Câmara Legislativa em fevereiro de 2024.

A lei prevê que para receber a licença, a mulher deve pedir autorização pela medicina do trabalho ou ocupacional. Após a apresentação do atestado ou lado médico, a servidora não poderá sofrer desconto no salário.

Segundo a justificativa da proposta, cerca de 15% das mulheres enfrentam sintomas graves, com fortes dores na região inferior do abdômen, cólicas intensas, enxaquecas e outros sintomas. Em casos extremos, as dores se tornam incapacitantes e até desmaios ocorrem.

Para Max “muitos países, como a Espanha, Japão, Taiwan, Indonésia, Coreia do Sul e Zâmbia, oferecem licença médica para mulheres que sofrem com fortes cólicas menstruais. Existem projetos na Câmara dos Deputados e em outros estados que também tratam sobre esse assunto. Esse tema é muito importante porque são sintomas que afetam a produtividade das mulheres no trabalho e devem ser tratadas como questão de saúde”, afirmou.

Com informações do CLDF

Leia mais

Banco do Brasil insiste em tese já superada sobre o PASEP, decide juiz no Amazonas

Juiz Roberto Hermidas rejeita todas as preliminares do banco e determina produção de prova pericial contábil Apesar de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já...

Amazonas deve pagar R$ 20 mil por sequelas na fala de criança causadas em hospital público

Embora o trabalho do médico normalmente não garanta um resultado (ou seja, ele faz o melhor possível, mas não promete cura), quando o atendimento...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Banco do Brasil insiste em tese já superada sobre o PASEP, decide juiz no Amazonas

Juiz Roberto Hermidas rejeita todas as preliminares do banco e determina produção de prova pericial contábil Apesar de o Superior...

Amazonas deve pagar R$ 20 mil por sequelas na fala de criança causadas em hospital público

Embora o trabalho do médico normalmente não garanta um resultado (ou seja, ele faz o melhor possível, mas não...

Justiça do Amazonas obriga plano de saúde a custear cirurgia reparadora com reembolso integral

A Justiça do Amazonas determinou que a Sul América Companhia de Seguro Saúde custeie integralmente as cirurgias reparadoras indicadas...

Casal é condenado por homicídio e lesão corporal de menino de 3 anos

Foi concluído, na última quinta-feira (12/6), no Salão do Tribunal do Júri da Comarca de Taquari, o julgamento do...