Câmara aprova projeto que criminaliza fotos ou vídeos debaixo das roupas sem autorização

Câmara aprova projeto que criminaliza fotos ou vídeos debaixo das roupas sem autorização

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana um projeto de lei que criminaliza a prática de filmar ou fotografar partes íntimas de outra pessoa sem consentimento, além de proibir a divulgação dessas imagens. A proposta, que segue agora para análise no Senado, prevê pena de até um ano de prisão e multa para os responsáveis.

O projeto amplia a proteção contra registros não autorizados, como os feitos em locais públicos, no transporte coletivo, em praças de alimentação ou mesmo no ambiente de trabalho. Essas imagens, capturadas sem permissão e muitas vezes em situações rotineiras, geralmente não envolvem cenas de nudez, o que dificultava a tipificação do crime.

Casos recentes destacam a gravidade da prática chamada “upskirting,” em que criminosos registram imagens das partes íntimas de mulheres sem o conhecimento delas. Em São Paulo, um estudante foi denunciado por filmar alunas em um banheiro universitário, enquanto no Rio de Janeiro, um homem foi preso por gravar partes íntimas de uma mulher em um shopping.

A proposta de alteração no Código Penal busca preencher uma lacuna na legislação brasileira que dificultava a comprovação de crimes desse tipo em locais públicos. O objetivo é facilitar a tipificação do crime, uma vez que as vítimas enfrentavam barreiras legais para denunciar ações invasivas, especialmente sem cenas explícitas de nudez.

Se aprovado pelo Senado, o projeto representará uma atualização importante nas leis de proteção à privacidade e dignidade das vítimas.

Leia mais

Do tênis à tarifa: cliente acusa cobrança não contratada; Justiça define danos morais contra a Calcard

O Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus condenou a Calcard Administradora de Cartões Ltda. ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais,...

Falha que condena: Banco indenizará cliente no Amazonas por erro reiterado no cadastro do Pix

O Juizado Especial Cível de Manaus condenou o Banco Bradesco S/A a indenizar um correntista em R$ 7 mil por danos morais e a...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Do tênis à tarifa: cliente acusa cobrança não contratada; Justiça define danos morais contra a Calcard

O Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus condenou a Calcard Administradora de Cartões Ltda. ao pagamento de R$...

Falha que condena: Banco indenizará cliente no Amazonas por erro reiterado no cadastro do Pix

O Juizado Especial Cível de Manaus condenou o Banco Bradesco S/A a indenizar um correntista em R$ 7 mil...

Sem demonstração de abalo, cobrança a maior em fatura de água não gera dano moral contra fornecedora

Turma Recursal mantém sentença que reconheceu a cobrança indevida, mas afastou indenização por ausência de demonstração do prejuízo extrapatrimonial. A...

Sem contrato, não há dívida: Justiça anula cobrança e condena operadora por dano moral em Manaus

O 6º Juizado Especial Cível de Manaus reafirmou que a cobrança por serviço não contratado viola a boa-fé e...