
Muito embora não negue que os áudios anexados pelo Ministério Público no procedimento que apura a prática de assédio eleitoral contra seus funcionários, o empresário Adelar Eloi Lutz, gaúcjo, radicado na Bahia, disse que tudo não passou de uma brincadeira. Nos áudios compartilhados em grupos de aplicativos de mensagens, o empresário diz ter forçado seus funcionários a filmarem o voto do primeiro turno das eleições presidenciais e ter demitido os que se recusaram a votar em Jair Bolsonaro.
O empresário é dono de propriedades rurais em Formosa do Rio Preto, a 756 Km de Salvador, na Bahia e fez publicar uma série de vídeos em uma rede social em que firmou que estava brincando com amigos quando estes falaram sobre demissões e diz não saber como os áudios foram espalhados. Porém, diz que não prejudicou ninguém e que não estava falando sério ao relatar a pressão sobre funcionários
As condutas do empresários, em averiguação, vão desde a violação de normas do TSE, que aprovou regras, em vigor, sobre a proibição da entrada com celular nas cabines de votação, a recusa do eleitor que não quer entregar o equipamento, todas conexas, bem como um procedimento do Ministério Público do Trabalho da Bahia que investiga o caso e concedeu prazo para a defesa se manifestar. .