Câmara aprova projeto que criminaliza fotos ou vídeos debaixo das roupas sem autorização

Câmara aprova projeto que criminaliza fotos ou vídeos debaixo das roupas sem autorização

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana um projeto de lei que criminaliza a prática de filmar ou fotografar partes íntimas de outra pessoa sem consentimento, além de proibir a divulgação dessas imagens. A proposta, que segue agora para análise no Senado, prevê pena de até um ano de prisão e multa para os responsáveis.

O projeto amplia a proteção contra registros não autorizados, como os feitos em locais públicos, no transporte coletivo, em praças de alimentação ou mesmo no ambiente de trabalho. Essas imagens, capturadas sem permissão e muitas vezes em situações rotineiras, geralmente não envolvem cenas de nudez, o que dificultava a tipificação do crime.

Casos recentes destacam a gravidade da prática chamada “upskirting,” em que criminosos registram imagens das partes íntimas de mulheres sem o conhecimento delas. Em São Paulo, um estudante foi denunciado por filmar alunas em um banheiro universitário, enquanto no Rio de Janeiro, um homem foi preso por gravar partes íntimas de uma mulher em um shopping.

A proposta de alteração no Código Penal busca preencher uma lacuna na legislação brasileira que dificultava a comprovação de crimes desse tipo em locais públicos. O objetivo é facilitar a tipificação do crime, uma vez que as vítimas enfrentavam barreiras legais para denunciar ações invasivas, especialmente sem cenas explícitas de nudez.

Se aprovado pelo Senado, o projeto representará uma atualização importante nas leis de proteção à privacidade e dignidade das vítimas.

Leia mais

Justiça do Trabalho garante prioridade a gestantes, lactantes e puérperas

O normativo, aprovado na última sexta-feira (29), em sessão do CSJT, vale para a Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus de todo...

STF mantém compensação de contribuição previdenciária com abono no Amazonas

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob relatoria da ministra Cármen Lúcia, rejeitou, por unanimidade, agravo regimental interposto pelo Estado do Amazonas no...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Justiça do Trabalho garante prioridade a gestantes, lactantes e puérperas

O normativo, aprovado na última sexta-feira (29), em sessão do CSJT, vale para a Justiça do Trabalho de primeiro...

Empresa de vigilância deverá indenizar empregado que se acidentou em curso de defesa pessoal

Um ex-vigilante da Inviolável Segurança 24 horas Ltda., de Xanxerê (SC), deverá ser indenizado por ter sofrido acidente num...

TJDFT confirma indenização por acusação falsa de maus-tratos contra escola

A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve condenação de mulher...

Empresa de tecnologia deve restabelecer acesso a conta de e-mail de usuário no prazo de cinco dias

O 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Natal determinou que uma empresa de tecnologia disponibilize, no prazo de cinco dias,...