Empresa é condenada por poluição atmosférica e forte odor

Empresa é condenada por poluição atmosférica e forte odor

A queima irregular de resíduos oleosos em instalações sem licença ambiental levou uma empresa de Itajaí a ser condenada por causar poluição atmosférica e odorífera que afetou moradores de cinco bairros. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por meio da 1ª Câmara de Direito Público, rejeitou os embargos de declaração apresentados pela empresa e manteve multa por dano moral coletivo no valor de R$ 15 mil.

O caso ocorreu em janeiro de 2018, quando um forte odor gerou pânico na população local. O Corpo de Bombeiros e a SCGás identificaram a origem do problema em uma empresa que realizava queima de pneus velhos e transformação de resíduos oleosos sem atender às normas ambientais. A situação motivou o Ministério Público a ingressar com uma ação civil pública.

Na decisão de 1º grau, a empresa foi condenada a regularizar suas atividades, incluindo o licenciamento ambiental e a implementação de melhorias no controle ambiental. Além disso, deveria atender às exigências do Corpo de Bombeiros para regularizar as instalações e pagar R$ 50 mil por danos morais coletivos. Posteriormente, o valor foi ajustado para R$ 15 mil por decisão liminar.

Ainda insatisfeita, a empresa recorreu ao TJSC, alegando que as condições climáticas impossibilitavam que o odor se deslocasse para os bairros em questão. Contudo, o tribunal reafirmou que os embargos de declaração não servem para reavaliar decisões já tomadas, mas apenas para corrigir eventuais omissões, contradições ou obscuridades. “Os embargos de declaração não têm a finalidade de restaurar a discussão da matéria decidida com o propósito de ajustar o decisum ao entendimento sustentado pelo embargante”, destacou o desembargador relator.

A decisão foi unânime (Processo n. 0901559-92.2018.8.24.0033) e consta na edição n. 145 do Informativo da Jurisprudência Catarinense.

Com informações do TJ-SC

Leia mais

Sendo o dano moral das tarifas distinto do IRDR, processo segue com condenação, diz juiz no Amazonas

O Juiz ressalta que a controvérsia acerca da presunção dos danos morais em casos de cobrança indevida reacendeu intenso debate no Tribunal de Justiça...

Vedação à conversão de licença-prêmio em pecúnia não se aplica a militares do Amazonas

A vedação à conversão da licença-prêmio em pecúnia, introduzida pela Medida Provisória nº 2.131/2000 no regime jurídico dos militares federais, não se estende aos...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Sendo o dano moral das tarifas distinto do IRDR, processo segue com condenação, diz juiz no Amazonas

O Juiz ressalta que a controvérsia acerca da presunção dos danos morais em casos de cobrança indevida reacendeu intenso...

Vedação à conversão de licença-prêmio em pecúnia não se aplica a militares do Amazonas

A vedação à conversão da licença-prêmio em pecúnia, introduzida pela Medida Provisória nº 2.131/2000 no regime jurídico dos militares...

Violação ao sistema acusatório somente pode ser reapreciada se antes levado ao Tribunal, fixa STJ

Segundo o processo, o episódio ocorreu em Manaus, quando o homem chegou em casa embriagado e insinuou desejo de...

Motorista de ônibus condenado por atropelar pedestre

O motorista de ônibus acusado de atropelar e matar um pedestre na região do Barreiro, em Belo Horizonte, em...