Condomínios contestam cobranças irregulares da Amazonas Energia por iluminação pública Interna

Condomínios contestam cobranças irregulares da Amazonas Energia por iluminação pública Interna

Os condomínios de Manaus estão enfrentando um impasse jurídico com a concessionária de energia elétrica Amazonas Energia, que vem realizando cobranças relacionadas à iluminação pública interna, baseada nas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em destaque, estão as controvérsias que envolvem a Resolução Normativa N. 800/2017 e a Resolução Normativa N. 888/2020 da ANEEL.

A Resolução N. 800/2017 estabelece que pontos de iluminação interna, como os encontrados em condomínios, devem ser custeados pelos moradores e não pela municipalidade. No entanto, muitos condomínios possuem vias internas com pontos de iluminação pública semelhantes aos das vias públicas da cidade, que são conectados à rede externa e operam sob o controle da rede pública de iluminação, sem interferência das administrações condominiais.

A Resolução N. 888/2020 reforçou o entendimento de que a iluminação interna de condomínios não deve ser custeada pela municipalidade, o que tem motivado a Amazonas Energia a realizar cobranças diretamente desses condomínios. No entanto, os condomínios alegam que a concessionária não está cumprindo com o prazo de 180 dias, conforme estabelecido pela ANEEL, para que as distribuidoras de energia elétrica adequem seus procedimentos às alterações promovidas na Resolução Normativa nº 414/2010.

Essa adequação exige que as distribuidoras informem os novos destinatários das cobranças, realizem vistorias, firmem contratos para o fornecimento de energia elétrica e instalem medidores que permitam a aferição do consumo. Sem esses procedimentos prévios, os condomínios argumentam que as cobranças são irregulares. Em resposta, têm sido movidas ações judiciais solicitando um prazo adicional para se adequarem às novas exigências, uma vez que qualquer pagamento deve ser deliberado em assembleias condominiais.

Os consumidores pedem que a justiça adote medidas cautelares para suspender os procedimentos irregulares, que podem resultar na negativação de dívidas e até mesmo na suspensão do fornecimento de energia elétrica. A disputa tem gerado grande preocupação entre os moradores dos condomínios, que buscam soluções para evitar prejuízos financeiros e garantir a regularidade no fornecimento de energia.

Leia mais

Justiça interdita delegacia de Envira por superlotação e insalubridade

A Justiça do Amazonas determinou a interdição da 66ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Envira e de seu anexo prisional, após constatar graves...

STJ mantém ação penal em curso contra réu que foi absolvido por estupro durante fuga de prisão

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve em curso uma ação penal por estupro de vulnerável que havia sido extinta em primeira instância com...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade e atende decisão do STF

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), projeto de lei que amplia de forma gradual a licença-paternidade prevista...

TCE-AM lança primeiro volume da Revista Científica 2025 durante comemorações pelos 75 anos da Corte

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) lança, nesta quarta-feira (5/11) às 9h30, o primeiro volume da Revista Científica...

Empresa de ônibus que tentou mudar local da ação é condenada por revelia

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação da Viação Pirajuçara Ltda., de Embu das Artes...

Justiça interdita delegacia de Envira por superlotação e insalubridade

A Justiça do Amazonas determinou a interdição da 66ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Envira e de seu...