Advogado diz ter sido vítima de racismo e caso será apurado em São Paulo

Advogado diz ter sido vítima de racismo e caso será apurado em São Paulo

No Alto da Lapa, bairro de São Paulo, um homem, ao sair de casa, caminhando, avistou uma viatura da polícia militar, cumprimentando um dos policiais que estava com o veículo parado. Logo em seguida, um dos policiais deixa a viatura e lhe aponta a arma e manda que coloque as mãos ao alto sob o pretexto de que estava em atitude suspeita. Ao se identificar à policia, demonstrou que era advogado e questionou se a abordagem foi movida por causa de sua cor negra. O policial respondeu que estava sendo deselegante. O advogado, Alexandre Marcondes, levou o caso à Corregedoria Geral da Polícia Militar e à Ordem dos Advogados do Brasil. 

O advogado narrou que o policial saiu da viatura já gritando, com a arma que lhe era apontada, mandando virar de costas e colocar as mãos para cima. A vítima narrou todo o seu temor ante a situação vexatória a que foi exposta e firma que as circunstâncias indicam que o motivo da suspeita foi o fato de ser negro.

Narra que havia dita ao policial que nunca teve uma arma apontada para si, porém, como resposta, o militar falou que para tudo sempre há uma primeira vez. O policial lhe teria dito que foi melhor ele apontando a arma do que um bandido. O tratamento da polícia somente melhorou quando Alexandre se identificou com a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. A ouvidoria da Polícia Militar de São Paulo informou que que o fato será circunstancialmente apurado. 

 

 

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