A AGU (Advocacia-Geral da União), órgão que representa juridicamente o governo, consultou o TSE sobre a competência da Justiça Eleitoral para julgar ações que visem restringir ou remover propaganda eleitoral que contenha desinformação sobre políticas públicas federais, de interesse da União.
O órgão argumenta que o “interesse de agir da União, na preservação e integridade da política pública”, pode justificar tais pedidos. Referindo-se indiretamente a uma declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o documento menciona como exemplo um candidato que promete acabar com a obrigatoriedade de vacinas, afirmando falsamente que elas causam AIDS.
O TSE tem ampliado sua jurisprudência e as regras eleitorais para combater a desinformação eleitoral, processo intensificado sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes. Sua sucessora, a ministra Cármen Lúcia, que assumiu a chefia do órgão neste mês, também promete uma postura firme contra as fake news.
AGU consulta TSE sobre possibilidade de ações que noticiam fake news sobre políticas públicas
AGU consulta TSE sobre possibilidade de ações que noticiam fake news sobre políticas públicas
