TJSP condena Bradesco a indenizar vítima de sequestro e de operações financeiras relâmpagos

TJSP condena Bradesco a indenizar vítima de sequestro e de operações financeiras relâmpagos

A Justiça de São Paulo condenou o Bradesco por considerar que no caso do sequestro do Pix o sistema do banco falhou ao não identificar as fraudes das quais fora vítima o autor da ação, um empresário paulista. Transações bancárias realizadas mediante coação dos criminosos, em curso espaço de tempo que obrigaram a vitima a fornecer senhas de seu aplicativo bancário.

A vítima, um empresário paulista, ficou refém de criminosos por 1 hora e meia. O empresário estava dentro de um carro com um amigo estacionado no bairro Campo Limpo, na zona azul da capital paulista, quando foram abordados por dois homens armados. O fato ocorreu em maio de 2021. As vítimas, com armas contra si, cederam às ameaças, e um dos criminosos assumiu a direção do veículo.

Levados para local ermo, o empresário foi obrigado a fornecer senhas de seu aplicativo bancário e a fazer transferências, além de entregar seu cartão pessoal. Um prejuízo de R$ 35.000,00. Do total, a vítima recuperou apenas R$ 8.605,00. O empresário teria sido obrigado a criar uma chave do Pix para fazer as transações, pois o mesmo não se utilizava do serviço de transferências instantâneas e também teve o cartão utilizado na máquina do caixa eletrônico. 

Embora o Bradesco tenha se utilizado do fundamento de que não poderia se responsabilizar pelas transferências irregulares, pois o fato se deu fora de suas dependências, o TJSP considerou que o sistema do Bradesco falhou ao não identificar as fraudes. O julgado se baseou em “transações bancárias realizadas mediante coação dos criminosos em curto espaço de tempo, em sequência e em valores consideráveis”, leva à conclusão de um sistema de detectação frágil de fraudes pela instituição financeira, concluindo pela falha na prestação dos serviços. 

Leia mais

Justiça nega pedido de indenização contra Águas de Manaus por buraco deixado após obra

O 1º Juizado Especial Cível de Manaus decidiu que a Águas de Manaus não terá que pagar indenização por danos morais a um morador...

iFood é condenado a pagar R$ 2 mil a consumidor por bloquear conta com saldo disponível

A Justiça do Amazonas condenou o iFood a pagar R$ 2 mil de indenização por danos morais a um consumidor que teve sua conta...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Ação pede R$ 4 bi à Braskem por desvalorização de imóveis em Maceió

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas pediu indenização de R$ 4 bilhões pelo acidente geológico que provocou o afundamento do...

Nova MP tenta evitar alta na conta de luz após derrubada de vetos

Uma medida provisória publicada nesta sexta-feira (11) busca reduzir a alta na conta de luz provocada pela derrubada no...

Ex-gerente da Caixa é condenado a indenizar banco em mais de R$ 2 milhões por prejuízos causados

A 2ª Vara Federal de Uruguaiana (RS) condenou um ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) a pagar mais de...

Juíza defende reconhecimento de agentes educativas como professoras

A juíza Leila Cristina Ferreira, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Piracanjuba (GO), determinou que três agentes educativas...