Para a Promotora de Justiça Cláudia Lenz Rosa, do Ministério Público, o ex-deputado federal Jean Wyllys, cometeu injúria contra o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em razão de sua orientação sexual. Desta forma, a Promotora narrou em sua sua peça acusatória, lançada contra Wyllys, que ‘o denunciado’ extrapolou a liberdade de expressão e atingiu deliberadamente e com vontade de ofender, a honra íntima da vítima.
A ação penal contra Wyllys tem data do dia 14 de Setembro do ano em curso. Tudo decorreu de uma discussão por meio das redes sociais sobre as escolas cívico-militares. Eduardo Leite foi chamado por Wyllys de ‘gay com homofobia internalizada’. A crítica ocorreu quando Wyllys discordou da decisão de Eduardo de Leite ao anunciar que iria manter o sistema de ensino cívico-militar no Rio Grande do Sul. Segundo Wyllys, a decisão veio no sentido contrário de determinação do MEC- O Ministério da Educação.
Após a ação do Ministério Público, o ex-deputado se manifestou pelas redes sociais e afirma que o Governador do RS usa de uma cortina de fumaça, junto com o MP, para esconder a sua incompetência no que diz respeito à proteção dos gaúchos em relação à crise climática. Wyllys disse que, de sua parte, deseja o melhor para os gaúchos. A acusação formal contra Wyllys é de injúria decorrente de preconceito contra opção sexual.