Ação Civil Pública é ajuizada para obrigar o Estado a designar Defensor para atender em Beruri-AM

Ação Civil Pública é ajuizada para obrigar o Estado a designar Defensor para atender em Beruri-AM

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da Promotoria de Justiça de Beruri, ajuizou Ação Civil Pública (ACP) para cumprimento de obrigação de fazer com pedido de Tutela de Urgência, visando a condenação do Estado do Amazonas a manter em funcionamento um núcleo da Defensoria Pública do Estado, bem como designar um Defensor para atuar especificamente nesse município.

Na ACP, a Promotora de Justiça registra que o município de Beruri vem sofrendo com a ausência de Defensor Público há um ano e seis meses, o que prejudica de uma forma geral, não somente a população carente, que representa a maioria do município, mas também o funcionamento dos demais órgãos.

“Tendo em vista que não há defensor público, há mais de um ano, e que as demandas referentes vem se acumulando, fazendo com que população procure o Ministério Público perguntando quando a Defensoria vai se fazer presente no município, e apesar dos contatos informais com a defensoria, não foi possível a designação de um defensor para atender as demandas da comarca. Assim o MP não viu outra opção a não ser a instauração da presente Ação Civil Pública”, ressaltou a Promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa, que atualmente, está respondendo pela comarca de Beruri.

A Promotora de Justiça pede na ACP, no prazo improrrogável de cinco dias, que seja designado um Defensor Público para atuar em Beruri, bem como seja apresentado um programa de atendimento à população, a ser iniciado ainda no mês de outubro deste ano, mesmo de forma virtual, sob pena de aplicação de multa pessoal diária no valor de R$ 5 mil.

Fonte: Asscom MPAM

Leia mais

Banco e operadora são condenados por impor plano odontológico em operação de crédito no Amazonas

Sentença do Juiz Marcelo Cruz de Oliveira, da Vara Cível, declarou nula a contratação de um plano odontológico embutido em operação de crédito consignado,...

Sem constatar excesso na taxa de juros, Justiça mantém contrato sem intervenção

A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas manteve sentença que reconheceu a regularidade da taxa de juros aplicada em contrato de...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Filiação afetiva após a morte exige ação judicial e prova robusta, decide STJ

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça reafirmou que o reconhecimento da filiação socioafetiva após a morte do...

É possível, em alguns casos, o registro de dupla paternidade, fixa Justiça

O reconhecimento da dupla paternidade em casos específicos reafirma a proteção integral da criança e a valorização da socioafetividade...

Vedação à adoção por avós não se aplica a filiação afetiva, decide STJ

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça reconheceu a possibilidade de filiação socioafetiva entre avós e netos maiores...

Execução no interesse do credor justifica penhora de milhas aéreas, define Justiça

A decisão reforça a tese de que milhas aéreas podem ser penhoradas para assegurar a satisfação de créditos judiciais,...