Defensoria Pública do Amazonas declara guerra a lixo e aciona Prefeitura

Defensoria Pública do Amazonas declara guerra a lixo e aciona Prefeitura

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) protocolou na Justiça do Amazonas uma Ação Civil Pública (ACP) solicitando que a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), apresente um mapeamento das regiões com maior incidência de lixo nos igarapés, identificando as áreas com ocupações irregulares, mais propensas às enchentes, localizadas em Unidades de Conservação, nascente de igarapés e locais com população mais vulnerável.

Com base nesses dados, a Defensoria também pede que seja criado e divulgado nos meios de comunicação um planejamento e uma força-tarefa de limpeza desses igarapés, dando prioridade às áreas de maior vulnerabilidade social, além de realizar ações de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do lixo.

Em 2022, antes de protocolar a ACP, a Defensoria emitiu uma recomendação à Prefeitura para que fossem enviadas informações sobre a situação de lixo nos igarapés e quais medidas estavam sendo adotadas, como coleta seletiva, mas não teve resposta.

“Nós entramos em contato com a Prefeitura através de ofícios e reuniões buscando identificar essas áreas mais afetadas e a informação que chegou até nós é que eles não possuem esse mapeamento. E andando próximo aos igarapés, é possível ver a quantidade de lixo acumulado. Dessa forma, a Defensoria ingressou com essa Ação Civil Pública. Nós sabemos que no nosso município devemos buscar formas de não aumentar a quantidade de lixo nos igarapés e para isso são necessárias políticas públicas de educação em direito”, explicou o defensor público Rodolfo Lôbo. Com informações da DPE/AM

Leia mais

MPAM acompanha caso de indígena vítima de abuso sexual durante custódia no interior do Estado

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, está acompanhando de forma rigorosa e sensível o caso da...

Cancelamento de plano coletivo com menos de 30 vidas exige justificativa, decide Justiça em Manaus

Unimed Manaus foi condenada a restabelecer um plano de saúde coletivo por adesão, cancelado de forma unilateral e sem notificação válida. A decisão, do...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

TRT-15 mantém justa causa de vigilante que praticava “troca de favores” com seus colegas

A 4ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região manteve a justa causa aplicada a um vigilante,...

TJDFT mantém condenação de homem que se apropriou de veículo locado

A 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve condenação de homem...

Ferreiro que perdeu os dois braços em acidente de trabalho aos 18 anos deve ser indenizado

Um ferreiro que perdeu ambos os braços, aos 18 anos de idade, após um acidente de trabalho, deverá receber...

Justiça suspende cláusulas de contratos de vítimas de Mariana

A Justiça Federal em Minas Gerais concedeu liminar que suspende cláusulas de contrato dos escritórios que representam pessoas atingidas no rompimento...