Nova lei que libera cobertura fora do rol da ANS é questionada no Supremo

Nova lei que libera cobertura fora do rol da ANS é questionada no Supremo

As operadoras de planos de saúde ajuizaram uma ação direta de inconstitucionalidade no STF que tem como objetivo suspender os efeitos da lei 14.454/2022, sancionada em 21 de setembro, e que obriga empresas do setor a oferecerem coberturas fora do rol de procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde. A ideia é obter a suspensão dos efeitos da lei, a exemplo do que ocorreu com o julgamento da ação que tratou do piso de enfermagem, a fim de reabrir a discussão dos critérios de cobertura de procedimentos fora do rol. A ação foi protocolizada hoje, dia 04/11/2022. 

A autoria do pedido é da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) entidade que representa mais de cem operadoras, sem fins lucrativos. Na autogestão a assistência à saúde é oferecida pelas empresas a seus empregados ou servidores ou geria por uma categoria profissional. As operadoras representada pela Unidas somam mais de quatro milhões de usuários. 

Na ação se alega que a permanecer o atual sistema determinado tipo de tratamento poderá impactar a receita das operadoras. Além disso, a nova lei criaria para o setor privado critérios mais abrangentes de cobertura dos que os estabelecidos pelo SUS. Outros pontos são discutidos na ação, como por exemplo o fato de que a nova retira da ANS o papel de regular o mercado de saúde, enfraquecendo a Agência. E coloca uma questão: como fiscalizar as coberturas fora do rol? 

Leia mais

Justiça nega pedido de indenização contra Águas de Manaus por buraco deixado após obra

O 1º Juizado Especial Cível de Manaus decidiu que a Águas de Manaus não terá que pagar indenização por danos morais a um morador...

iFood é condenado a pagar R$ 2 mil a consumidor por bloquear conta com saldo disponível

A Justiça do Amazonas condenou o iFood a pagar R$ 2 mil de indenização por danos morais a um consumidor que teve sua conta...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Ação pede R$ 4 bi à Braskem por desvalorização de imóveis em Maceió

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas pediu indenização de R$ 4 bilhões pelo acidente geológico que provocou o afundamento do...

Nova MP tenta evitar alta na conta de luz após derrubada de vetos

Uma medida provisória publicada nesta sexta-feira (11) busca reduzir a alta na conta de luz provocada pela derrubada no...

Ex-gerente da Caixa é condenado a indenizar banco em mais de R$ 2 milhões por prejuízos causados

A 2ª Vara Federal de Uruguaiana (RS) condenou um ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) a pagar mais de...

Juíza defende reconhecimento de agentes educativas como professoras

A juíza Leila Cristina Ferreira, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Piracanjuba (GO), determinou que três agentes educativas...