Contenção de gastos públicos não segurou a nomeação de novos desembargadores para o TRF-6

Contenção de gastos públicos não segurou a nomeação de novos desembargadores para o TRF-6

Enquanto se fala em política de gastos e contenção de despesas públicas e no momento em que o STF amarra ajuste à magistratura em 18 por cento a serem parcelados em 04 vezes de 2023 até 2024, por iniciativa do próprio STF, o presidente Jair Bolsonaro, nomeou no dia de ontem 17 juízes federais de segunda instância que irão compor o recém criado TRF- 6, Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Minas Gerais. 

O projeto de criação da corte é de autoria do STJ- Superior Tribunal de Justiça e foi enviado ao Congresso quando o STJ era presidido pelo Ministro Otávio de Noronha, que é de Minas Gerais. De um lado, se espera que o novo Tribunal desafogue os processos que se avolumam no TRF-1, que tem sede em Brasília. Noutro giro, há severas críticas da própria magistratura. 

Quando presidente do Superior Tribunal de Justiça, o Ministro Francisco Falcão disse que seria “mais viável aumentar a composição do TRF-1 do que criar novos tribunais”. Outros desembargadores federais tiveram a posição de que ” há soluções mais viáveis para o Estado, sem criar todo um aparato, toda uma estrutura gigantesca e com um um gasto muito menor para os cofres públicos”.

No ano de 2013 uma PEC propôs, na época, criar o TRF de Minas, e, para viabilizar sua aprovação foram acolhidas emendas criando um TRF no Estado do Paraná e outro na Bahia. O então Ministro do STF, Joaquim Barbosa, suspendeu liminarmente o projeto ao fundamento de de vício na origem e tramitação sorrateira, sem participação do STF. A proposta foi retomada, depois, por João Otávio de Noronha, quando de sua gestão no STJ, que emplacou a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região.

 

Leia mais

HC no caso Benício elimina hipótese de que a conduta da médica contenha elementos de dolo eventual

O caso tem origem no falecimento do menino Benício Xavier de Freitas, ocorrido em 22 de novembro de 2025, após atendimento no Hospital Santa...

Omissão que indeniza: Sem intervir em conflito entre clientes, loja é condenada no Amazonas

Uma agressão ocorrida dentro de uma loja de produtos pet em Manaus resultou na responsabilização civil do estabelecimento por omissão na prevenção e contenção...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

HC no caso Benício elimina hipótese de que a conduta da médica contenha elementos de dolo eventual

O caso tem origem no falecimento do menino Benício Xavier de Freitas, ocorrido em 22 de novembro de 2025,...

Fisioterapeuta de UTI exposta a doenças infectocontagiosas receberá adicional de insalubridade em grau máximo

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) negou, por unanimidade, o recurso apresentado por uma empresa que administra...

Mudança na Lei de Benefícios não afeta continuidade do auxílio-acidente em casos de sequela permanente

A 9ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu, por unanimidade, negar provimento à apelação do...

Mulher vítima de assédio sexual pode atuar como terceira interessada em PAD contra magistrado

Mulheres que tenham sido vítimas de assédio sexual praticado por integrante da magistratura poderão ser incluídas como terceiras interessadas...