Ministério Público denuncia mulher que injuriou vitima chamando-a de nega esquisita em São Paulo

Ministério Público denuncia mulher que injuriou vitima chamando-a de nega esquisita em São Paulo

O Ministério Público paulista denunciou por injúria racial e lesão corporal Patrícia Brito Debatin, acusando-a como incursa em crime praticado contra a pessoa de Eliane Aparecida de Paula. Eliane é cozinheira, e saía do trabalho em direção a sua casa, em outubro de 2021, se deslocando de um prédio nos Jardins, em São Paulo, na rua Oscar Freire, onde, parada, ficou aguardando um motorista de aplicativo. Foi quando a agressora chegou e verbalizou contra a vítima. 

Ao entrar no prédio e perceber a presença de Eliane, sentada em um banco, e de acordo com a denúncia movida pelo Ministério Público, a moradora começou as agressões, dizendo: O que essa nega está fazendo aqui? Em seguida, colocou-se na frente da vítima e de acordo com o processo, novamente falou: Que nega esquisita!  O que essa nega está fazendo aqui? 

A vítima reagiu às agressões, mas a agressora continuou as ofensas e foi além do que tinha ofendido, chamando-a de vaca gorda, pessoa estranha. Na sequência puxou a cozinheira pelos cabelos, e, segundo o que foi relatado no processo, bateu diversas vezes a cabeça de Eliane contra a parede e lhe deu joelhadas na barriga. Essas agressões teriam parado apenas com a intervenção do zelador do prédio. 

O crime de injúria racial está definido no Artigo 140,§ 3º do Código Penal e consiste ‘na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência’. O STF decidiu que este crime, embora não esteja rotulado na lei do racismo, é uma de suas modalidades, e é imprescritível.

Leia mais

Por ofensas em júri contra advogada, promotor recorre ao STF para fixar julgamento no TJAM

O promotor de Justiça aposentado, Walber Luís Silva do Nascimento, propôs Reclamação Constitucional ao Supremo Tribunal Federal (STF) buscando garantir o prosseguimento, no Tribunal...

Erro no nome de passageiro, não corrigido pela aérea, revela falha de serviço, fixa Justiça no Amazonas

A Justiça do Amazonas reconheceu o direito de um passageiro menor de idade à retificação de seu nome em bilhete aéreo internacional, diante de...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Por ofensas em júri contra advogada, promotor recorre ao STF para fixar julgamento no TJAM

O promotor de Justiça aposentado, Walber Luís Silva do Nascimento, propôs Reclamação Constitucional ao Supremo Tribunal Federal (STF) buscando...

Hospital deve pagar danos morais e pensão a paciente vítima de erro médico

A 2ª Vara Federal de Pelotas (RS) condenou um hospital, localizado no referido município, por erro médico durante cirurgia...

Comissão aprova inclusão de QR code em carteira de identificação de pessoa com autismo

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei...

Residências com pessoa com deficiência terão desconto na conta de luz, aprova Comissão

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto que inclui famílias...