Homem que matou a própria mãe asfixiada é denunciado pelo MPES

Homem que matou a própria mãe asfixiada é denunciado pelo MPES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 15ª Promotoria de Justiça Criminal de Vitória, denunciou, na última sexta-feira (01/09), Wagner Boninsenha, acusado de matar a própria mãe Anna Geralda Boninsenha, mediante asfixia provocada por esganadura. Na ação, o MPES pede a condenação do denunciado por homicídio praticado por motivo torpe, uso de meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além da qualificadora de feminicídio com agravante da vítima ser idosa. E requer a manutenção da prisão preventiva do denunciado.

De acordo com a denúncia, o crime ocorreu na manhã do dia 16 de agosto, na residência em que a vítima morava com o denunciado, no bairro Jardim Camburi, em Vitória. Wagner teria agido de forma premeditada, quando surpreendeu a mãe por trás e começou a esganá-la, fazendo com que a vítima caísse no chão e gritasse por socorro. Na sequência, pôs-se em cima dela e continuou o ato, quando percebeu que a mãe estava inconsciente, ele tapou o nariz da senhora até sentir que não respirava mais, evidenciando uma ação criminosa com requintes de crueldade.

Após o crime, o denunciado fugiu do local dos fatos e foi para Vila Velha almoçar e passear na praia e, logo após, retornou para Serra, hospedando-se em uma pousada próxima ao Terminal de Carapina, local em que foi encontrado posteriormente e detido pela polícia.

O MPES requer que o denunciado seja processado e, ao final, pronunciado, para ser julgado e condenado pelo Tribunal Popular do Júri. Requer também que seja fixado valor mínimo a ser pago por ele para reparação dos danos materiais e morais causados.

Com informações do MPES

Leia mais

Rede elétrica fora do padrão técnico atrai responsabilidade objetiva e leva à indenização por concessionária

A permanência de fios de alta tensão abaixo da altura regulamentar, em desrespeito a normas técnicas de segurança, caracteriza falha na prestação do serviço...

Quem usa cartão consignado por anos não pode, depois, alegar que foi vítima de engano no negócio

Quem age, por longo tempo, como se o contrato existisse — pagando valores e utilizando os serviços — não pode depois negar essa relação...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Justiça mantém condenação de homem por feminicídio e duplo homicídio dos filhos

A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve júri realizado pela 4ª Vara...

Justiça nega indenização a ciclista por furto de bicicleta em academia

A 32ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Cível...

Magistrado considera valores baixos e fixa R$ 15 mil por atraso em voo

Embora a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Roraima tenha a prática de estabelecer indenizações por danos morais...

Aluno aprovado em vestibular terá direito a exame de reclassificação, decide juiz

Como já decidido pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás, um aluno pode ingressar em um curso de...