Decepção com a vitória de Lula nas urnas é superada também pelo Comando da Marinha

Decepção com a vitória de Lula nas urnas é superada também pelo Comando da Marinha

A tradição da passagem do Comando das três Armas, Exército, Aeronáutica e Marinha teve resistência de seus comandantes que foi gradativamente superada. A troca de comando ou a passagem de comando é tradicionalmente realizada após a posse do presidente eleito, mas havia nas três Forças um incontentamento com o fato de Lula ter sido o mais votado. Assim, os comandantes sugeriram à Bolsonaro, após sua derrota, de que essa troca poderia ser antecipada, ainda no mês passado, em novembro. A indicação antecipada de José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa colocou panos frios na situação. Mas houve resistência do comandante Almir Garnier, que findou cedendo à decisão do Alto Comando da Força, e a tradição será mantida. 

Tudo restou contornado com os anúncios do futuro Ministro da Defesa, José Múcio, de que fará uma gestão urbana com as Forças Armadas, razão de ser da revisão do posicionamento dos comandantes e as solenidades exigidas para essa troca na futura gestão de Lula estão sendo preparadas. 

O Alto Comando da Marinha reúne Almirantes quatro estrelas da ativa. Na última reunião do Conselho de Almirantes, realizada na semana passada, deliberou-se que a manutenção da tradição, com a passagem do comando da Força em janeiro é a opção menos traumática, inclusive para não induzir a ideia de insubordinação, mantendo a disciplina. 

Essa antecipação de passagem no Comando, que se daria ainda no Governo Bolsonaro, teria causado grande desconforto à Lula, o que o motivou a escolher José Múcio para o Ministério da Defesa, ante a excelente penetração que o futuro Ministro tem com os comandantes das três Forças. A escolha de Múcio e dos novos comandantes das Forças Armadas foi um dos assuntos mais delicados da equipe de Transição do Governo Lula. 

Leia mais

Abusividade de juros demonstrada por provas impede reexame, decide STJ em caso do Amazonas

Segundo entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a revisão judicial das taxas de juros remuneratórios em contratos bancários é cabível em situações...

Justiça do Amazonas condena Estado a pagar diferenças salariais retroativas por promoção não efetivada

Tendo o Estado reconhecido administrativamente, por autoridade competente, a promoção funcional de servidor com efeitos retroativos, mas sem implementar os consectários financeiros do ato,...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Professora dispensada em fevereiro receberá indenização por perder chance de emprego

Uma ex-professora do Serviço Social da Indústria (Sesi) deverá receber indenização de R$ 12 mil porque foi dispensada no...

Julgamento virtual realizado durante recesso forense é nulo, decide STJ

Por entender que é vedada a realização de sessões virtuais de julgamento durante o recesso forense – e não...

Supersalários no Judiciário crescem 49,3% em 2024, mostra estudo

Os gastos do Judiciário com salários acima do limite constitucional aumentaram 49,3% entre 2023 e 2024. O valor extrateto...

Abusividade de juros demonstrada por provas impede reexame, decide STJ em caso do Amazonas

Segundo entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a revisão judicial das taxas de juros remuneratórios em contratos...