MPRJ denuncia integrantes de organização criminosa pelo homicídio de um lutador de artes marciais

MPRJ denuncia integrantes de organização criminosa pelo homicídio de um lutador de artes marciais

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, denunciou à Justiça, na terça (26/03), oito integrantes do Comando Vermelho pelo crime de homicídio doloso, em razão da morte do lutador e professor de artes marciais Diego Braga Alves. De acordo com a denúncia, a vítima foi morta no Morro do Banco, Itanhangá, na Barra da Tijuca, em 15 de janeiro deste ano, quando tentava reaver sua moto, furtada na véspera do crime. A Promotoria também requereu a prisão preventiva dos denunciados por homicídio doloso qualificado. A pena máxima para homicídio qualificado é de 30 anos.

Segundo a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, porque os denunciados suspeitaram que a vítima seria integrante da milícia, grupo criminoso rival ao Comando Vermelho. Por meio cruel, já que o professor foi executado com disparos de arma de fogo, submetido a uma espécie de “tribunal do tráfico”, cercado por criminosos armados, sendo durante vinte minutos seguidamente questionado pelos réus e chamado de miliciano por traficantes, tendo, ainda nesse contexto, recebido coronhada de fuzil em sua cabeça.

Outra qualificadora apontada na denúncia foi recurso que dificultou a defesa da vítima, tendo em vista que Diego estava desarmado e se encontrava em desvantagem numérica em relação a seus diversos algozes. Por fim, teve a qualificadora pelo  emprego de armas de fogo de uso restrito, inclusive calibre 5,56 (fuzil), além de 9mm, num total de quatro qualificadoras imputadas aos traficantes acusados de matar Diego.

Com informações do MPRJ

Leia mais

Poluição Sonora indicada como crime deve ser apurada se não extinto o direito de punir do Estado

A absolvição sumária prevista no artigo 397 do Código de Processo Penal ocorre apenas em casos de evidente atipicidade da conduta, causas excludentes da...

Readequação de voo, ainda que justificado, deve dar ao passageiro opção de reembolso

A necessidade de reestruturação da malha das empresas de navegação aérea  não as exime de suas responsabilidades legais. Com essa razão jurídica, o Desembargador...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Plano de Saude indenizará idoso em R$ 10 mil por romper contrato

É irregular o rompimento de contrato unilateral por operadora de plano de saúde sem justificativas que estejam explícitas em...

TJSP mantém decisão que proibe venda de bebida alcóolica em rodovia estadual

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça manteve decisão da Vara da Fazenda Pública de Araçatuba,...

Mulher que simulava consultas para receber reembolso médico é condenada por estelionato

A 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Criminal...

Poluição Sonora indicada como crime deve ser apurada se não extinto o direito de punir do Estado

A absolvição sumária prevista no artigo 397 do Código de Processo Penal ocorre apenas em casos de evidente atipicidade...