Sem uma política inovadora para chamar de sua, o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula 3, enfrenta os primeiros 100 dias de governo sem o mínimo de deliberações administrativas que possam influenciar, ao menos, no marco de que o Brasil possa esperar alguma projeção econômica positiva. Com o Lula 3 retornou a política de cobranças de impostos federais sobre combustíveis, sem que uma alternativa para minorar os reflexos desse aumento tenham sequer sido projetados para tentar conter a política inflacionária que reflete direta e negativamente sobre a população.
O Governo, que deveria ser de paz e amor, como afirmado nas promessas de campanha, tem atacado o presidente do Banco Central, culpando-se Roberto Campos pela falta de crescimento econômico do país. O presidente que prometeu acabar com o revanchismo na política atacou recentemente o Senador Sérgio Moro, alçando-o à categoria de inimigo, e disse numa entrevista a um portal de notícias que somente teve cabeça para se vingar durante determinado tempo.
Logo depois, arrematou que o plano de uma organização que pretendeu atacar autoridades, era mais uma armação de Moro, para se citar apenas exemplos das contradições do presidente e das promessas de pacificação do país, enquanto candidato e que foram quebradas.
Na área econômica, nada fez. A pretensa política tributária, até então, não saiu do papel e caminha a passos lentos. Lula trabalha contra a modernização de muitos projetos que foram implantados em governos que o antecederam. Luiz Inácio diz querer acelerar a realização de obras, mas apenas aposta que o crescimento econômico somente poderá advir com gastos públicos, o que não é saudável para uma política fiscal. Há um repetitivo de ações petistas e uma falta de marca própria do novo governo.