Lindôra reitera a Moraes que não há conexão entre milícias digitais e empresários bolsonaristas

Lindôra reitera a Moraes que não há conexão entre milícias digitais e empresários bolsonaristas

Foto: Reprodução/PGR

Um dos cernes de divergência entre a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal/Alexandre de Moraes versa sobre divergências entre o inquérito das milicias digitais  e o dos empresários bolsonaristas. O inquérito das milícias digitais investiga a atuação de grupos organizados na internet para espalhar ataques contra as instituições democráticas. As investigações sobre os empresários bolsonaristas foi aberta depois que o Portal  Metrópoles  revelou que eles conversavam, em grupo  privado no WhatsApp, a respeito de um golpe de Estado se o ex-presidente Lula sair vitorioso nas urnas. Lindôra, a vice de Aras, novamente se manifestou e firmou que não há conexão entre as duas investigações. 

A vice – procuradora geral da república já havia se manifestado no sentido de que é contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de impulsionar a investigação sem o prévio conhecimento e manifestação do Ministério Público.  Esse conteúdo foi reiterado, em nova manifestação. 

Na semana passada o Ministério Público, por sua vice procuradora já havia encaminhado posicionamento jurídico ao Ministro Moraes, editando que não vê conexão suficiente entre as investigações capazes de justificar a sua manutenção, daí ter pedido a Moraes que revisse sua ordem de manter essas medidas, ou encaminhasse o pedido de arquivamento ao Plenário da Suprema Corte. 

Moraes determinou o compartilhamento das provas, nas investigações, porém, para a procuradora não há evidências de conexão entre os dois fatos, pois, a capacidade econômica em abstrato não pode justificar, por si, uma propensão a financiamento de crimes, como raciocina Moraes. 

Moraes, por iniciativa própria, determinou providências que, para o Ministério Público, fere o sistema acusatório, tais como a apreensão de celulares, quebras de sigilo fiscal e de mensagens, bloqueio de acesso a contas bancárias e de perfis nas redes sociais. Para Lindôra, essas decisões comprometem a validade dessas provas. 

Leia mais

Fraude no relógio de consumo não comprovada por perícia obriga Amazonas Energia a indenizar

Decisão da Vara Cível de Manaus reforça indispensabilidade da prova técnica em cobranças de energia consideradas abusivas.  Nas ações que discutem suposta fraude ou cobrança...

Bradesco indenizará cliente no Amazonas por cobrança automática de juros de conta de telefone

Sentença da Juíza Naira Neila Batista de Oliveira Norte, da Vara Cível, declarou a inexigibilidade de cobranças lançadas pelo Banco Bradesco S/A na conta...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Hotel é condenado a indenizar consumidora que recebeu quarto em condições insalubres

O juiz da 21ª Vara Cível de Brasília condenou a Macna Hotéis SPE 02 a indenizar consumidora que foi submetida...

FastShop fecha acordo com MPSP e vai pagar R$ 100 milhões em multas

Dois sócios e um diretor da empresa FastShop, envolvida em esquema de desvio de recursos públicos através de créditos de ICMS,...

Justiça condena DF por operação policial em endereço errado

A 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o Distrito Federal a pagar indenização por danos morais...

Homem que negou autoria de cartas é condenado por falso testemunho

A 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou, por unanimidade, a condenação...