Juiz cancela leilão do Teatro Dulcina, em Brasília

Juiz cancela leilão do Teatro Dulcina, em Brasília

A Justiça Federal decidiu nesta segunda-feira (12) cancelar o leilão do Teatro Dulcina, em Brasília, previsto para quinta-feira (14). O prédio do complexo cultural foi colocado à venda para o pagamento de dívidas que chegam a R$ 20 milhões ao longo dos anos.

A decisão foi proferida pelo juiz Alexandre Machado Vasconcelos, da 18ª Vara Federal no Distrito Federal. A medida foi tomada por motivos processuais, para evitar a nulidade do processo de venda.

“O edital de leilão foi disponibilizado em 1°/9/2023, tendo sido publicado em 1°/9/2023, conforme lançamento na movimentação processual. A execução fiscal é regida pela Lei 6.830/80, que tem regras próprias para o prazo de publicação do edital. O prazo entre as datas de publicação do edital e do leilão não poderá ser superior a 30 dias, nem inferior a 10. Sendo assim, para evitar a ocorrência de nulidade processual, cancelo o leilão designado”, decidiu o magistrado.

O leilão é motivado por uma ação da União contra a Fundação Brasileira de Teatro, responsável pela gestão do Teatro Dulcina. O prédio está localizado no Setor de Diversões Sul, local conhecido como Conic, no centro da cidade. O local também abriga a Faculdade Dulcina de Moraes, além do acervo da atriz.

Com informações da Agência Brasil

Leia mais

Poluição Sonora indicada como crime deve ser apurada se não extinto o direito de punir do Estado

A absolvição sumária prevista no artigo 397 do Código de Processo Penal ocorre apenas em casos de evidente atipicidade da conduta, causas excludentes da...

Readequação de voo, ainda que justificado, deve dar ao passageiro opção de reembolso

A necessidade de reestruturação da malha das empresas de navegação aérea  não as exime de suas responsabilidades legais. Com essa razão jurídica, o Desembargador...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Plano de Saude indenizará idoso em R$ 10 mil por romper contrato

É irregular o rompimento de contrato unilateral por operadora de plano de saúde sem justificativas que estejam explícitas em...

TJSP mantém decisão que proibe venda de bebida alcóolica em rodovia estadual

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça manteve decisão da Vara da Fazenda Pública de Araçatuba,...

Mulher que simulava consultas para receber reembolso médico é condenada por estelionato

A 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Criminal...

Poluição Sonora indicada como crime deve ser apurada se não extinto o direito de punir do Estado

A absolvição sumária prevista no artigo 397 do Código de Processo Penal ocorre apenas em casos de evidente atipicidade...