‘Se mulher estava lubrificada não houve estupro’ diz defesa de Daniel Alves em processo na Espanha

‘Se mulher estava lubrificada não houve estupro’ diz defesa de Daniel Alves em processo na Espanha

Foto: Reprodução/Instagram

A defesa do jogador brasileiro, Daniel Alves, preso na Espanha, onde responde pelo crime de estupro, colocou em apreciação no processo penal, para deliberação das autoridades judiciárias, a tese de que não houve estupro, pois, há registro no relatório médico do Hospital Clínic, onde a jovem foi atendida, após as supostas agressões sexuais, que não foram identificadas lesões vaginais típicas de relações sexuais secas ou lesões compatíveis com sexo à força. Detectou-se, no exame, a presença de muco lubrificante na vagina da vítima.

A tese da defesa de Alves é a de que a lubrificação encontrada nos exames sirva como parâmetro de que a relação sexual da pretensa vítima com o jogador foi consensual, logo, não houve violência física ou psicológica contra a jovem que teria se entregue por sua livre opção na consumação do ato sexual. 

Há uma polêmica no processo que poderá chamar ao debate a presença de especialistas. De então, palavras médicas vão no sentido contrário da defesa de Dani Alves. É que segundo esses experts da medicina ‘a presença de lubrificação vaginal, mesmo durante relação sexual, não é sinônimo de excitação’. 

‘A presença de muco lubrificante na vagina não quer dizer que a vítima esteve excitada na hora da relação sexual’ contradizem os opositores da tese da defesa do jogador. Há hormônios femininos que possam induzir à produção de secreção tanto do colo do útero quando das glândulas vaginais e vulvares, enfatiza-se. Enquanto isso, sequer o pedido de liberdade provisória de Daniel foi atendido. 

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