O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, prorrogou, por mais uma vez e por 90 dias o Inquérito que apura a prática de atos antidemocráticos por meio das milícias digitais. Diligências não cumpridas motivaram a prorrogação. O inquérito, que não perdeu o caráter sigiloso segue à disposição da Polícia Federal.
Desde o início das apuração de atos antidemocráticos por meio das milícias digitais, o Inquérito de nº 4.874 foi prorrogado por sucessivas vezes. A atual prorrogação é a sexta, sob o comando do Ministro Moraes. Segundo o ministro, há que se averiguar a existência de uma organização criminosa, de forte atuação digital, que se articularia em diferentes núcleos.
A infiltração de grupos criminosos é investigado ante fortes indícios de autoria e materialidade que envolve variados ramos, que vão desde o político à produção, publicação e financiamento de atos criminosos, por meio do mundo virtual, contra o Estado Democrático de Direito.
Os fatos são apurados desde 2022 e são investigados variados fatos, que vão desde o recebimento de valores no exterior e lavagem de dinheiro sob o comando do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, contra o qual se estuda um pedido de extradição.
