TRF1 celebra acordo para utilização da linguagem simples em decisões judiciais e comunicações

TRF1 celebra acordo para utilização da linguagem simples em decisões judiciais e comunicações

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) deu mais um passo rumo à utilização da linguagem simples, direta e compreensível a todos os cidadãos. Isso porque, na última sexta-feira, 21 de junho, o órgão aderiu ao Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, por meio do Acordo de Cooperação Técnica 87/2024 com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na prática, a linguagem simples deve estar presente em decisões judiciais e comunicações com a sociedade, com simplificação em documentos e brevidade nas comunicações, além de ser incluída nas áreas de educação, conscientização, capacitação e tecnologia da informação e na articulação social e entre instituições.

.Com a assinatura do pacto, o TRF1 assume o compromisso de:

.Eliminar termos excessivamente formais e dispensáveis à compreensão da mensagem;

.Adotar linguagem direta e breve nos documentos, comunicados públicos, despachos, decisões, sentenças, votos e acórdãos;

.Explicar, sempre que possível, o impacto da decisão ou do julgamento na vida do cidadão;

.Utilizar versão resumida dos votos nas sessões de julgamento, além da versão ampliada nos processos judiciais;

.Estimular discursos objetivos e breves nos eventos;

.Reformular protocolos de eventos, dispensando, sempre que possível, formalidades excessivas;

.Utilizar linguagem acessível à pessoa com deficiência (Libras, audiodescrição e outras) e respeitosa à dignidade de toda a sociedade.

Para isso, o acordo estabelece que magistrados e servidores façam curso de formação em linguagem simples, em parceria com universidades e Escolas Judiciais.

Leia mais

Resistência longa: ato administrativa atacado apenas no plantão judicial revela urgência artificial

O uso do plantão judicial para questionar atos administrativos praticados semanas antes, sem fato novo ou agravamento superveniente, tem sido enquadrado pela jurisprudência como...

Banco deve suportar prejuízos de falhas ao autorizar compras ‘sem cartão presente’, fixa Justiça

A Justiça do Amazonas reconheceu, no caso concreto, a abusividade de cláusula que transferia integralmente ao lojista o risco de fraude em transações digitais. O...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Nova união estável implica na extinção de pensão entre ex-cônjuges, decide Justiça

Pela regra do Código Civil, a pensão alimentícia entre ex-cônjuges não é definitiva. O artigo 1.708 estabelece que o...

Excesso de prazo imputável ao Ministério Público leva STJ a substituir prisão preventiva por cautelares

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus de ofício para substituir a prisão preventiva de...

Perturbação do sossego: STJ afasta responsabilidade objetiva de locador por barulho de inquilino

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça não conheceu de recurso especial que pretendia estender, de forma objetiva,...

Resistência longa: ato administrativa atacado apenas no plantão judicial revela urgência artificial

O uso do plantão judicial para questionar atos administrativos praticados semanas antes, sem fato novo ou agravamento superveniente, tem...