
Um servidor terceirizado do Ministério da Mulher, em Brasília, foi demitido por estar envolvido com a “safadinha do pix”, uma mulher que protagonizou, na vida real, vários estelionatos amorosos e foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal. A modalidade criminosa se dava porque a jovem arrancava dinheiro de homens que ela seduzia por aplicativos de relacionamentos.
Uma dessas vítimas, foi o funcionário, cuja identidade não restou revelada, mas há certeza de sua demissão após ter registrado um Boletim de Ocorrência contra a ‘estelionatária’. O servidor não é concursado e tampouco tem garantias que lhe permitam discutir o mérito de sua exoneração do serviço público.
Porém, o envolvimento do funcionário na história se deu no mesmo modo em que as demais vítimas foram envolvidas. A golpista captava as vítimas por aplicativos de relacionamento e selecionava homens que aparentavam ter condições financeiras boas, especialmente por seu ‘status’ pessoal.
As presas mais fáceis eram aqueles homens que, na ótica da golpista, aparentavam ter alguma ‘carência’ afetiva. E assim aconteceu. Do ex-funcionário a mulher faturou R$ 1.000,00, daí a razão de registro pelo servidor junto a Polícia Civil.
Em nota, o Ministério da Mulher, embora não se refira ao fato, justifica que o servidor tinha pouco rendimento, e, nessas circunstâncias, foi devolvido a empresa prestadora de serviço. Noutro giro, o rapaz se sentiu injustiçado, e não afastou sua demissão do fato vivenciado, ao argumento de que fora vítima duas vezes, uma do golpe e outra da demissão.