Relatório parcial traz diagnóstico sobre a gestão orçamentária do Judiciário

Relatório parcial traz diagnóstico sobre a gestão orçamentária do Judiciário

A garantia de autonomia financeira e a possibilidade de incremento do orçamento do Poder Judiciário estão entre as principais preocupações dos tribunais que enviaram informações para o relatório “Gestão Orçamentária dos Tribunais Brasileiros”. O documento, com dados parciais, foi apresentado pelo coordenador do grupo de trabalho formado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o tema, conselheiro Richard Pae Kim, durante a 11ª Sessão Ordinária de 2023 do órgão, na terça-feira (8/8).

“Esse diagnóstico traz apontamentos sobre como podemos melhorar a relação do Judiciário com os demais Poderes, no que se refere à gestão do orçamento público”, ressaltou Pae Kim. Ele destacou que o documento representava uma entrega parcial de ação do grupo de trabalho criado pela Portaria CNJ n. 194/2022. O GT recebeu a incumbência de realizar estudos e propor estratégias de melhoria para a gestão orçamentária do Poder Judiciário.

O diagnóstico joga luz sobre questões como as dificuldades no momento da definição do orçamento perante os demais Poderes, o atraso no repasse dos duodécimos, as dívidas com pessoal, a não execução do orçamento em sua integralidade e as ineficiências na gestão contratual.

Também foram identificadas situações positivas, como a elevada oferta de capacitação, a existência de diversas boas práticas de gestão passíveis de serem replicadas por outros tribunais e a boa interlocução, em alguns estados e no âmbito federal, com os demais Poderes na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O coordenado do GT avaliou que o diagnóstico contribui para o Judiciário “avançar na gestão adequada e eficiente do orçamento”. Ele agradeceu a contribuição de cada um dos membros do GT e dos tribunais que participaram ativamente para a construção do diagnóstico. Com 27 páginas, o relatório parcial, publicado no portal do CNJ, será encaminhado a todos os tribunais e aos conselhos do Judiciário.

Com informações do CNJ

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