Medida sobre voto de qualidade do Carf se mantém em cenário que precisa da palavra do Congresso

Medida sobre voto de qualidade do Carf se mantém em cenário que precisa da palavra do Congresso

O voto de qualidade que foi extinto no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais)- que teria sido bom para o contribuinte- em nada resultou positivo para a Receita Federal, dizem auditores. Tanto que esse voto de qualidade foi restabelecido na gestão Luiz Inácio Lula da Silva, por incentivo de Fernando Haddad, como ministro da Fazenda. O Carf é o Tribunal Administrativo que julga conflitos tributários entre o órgão arrecadador federal e os contribuintes. Há uma medida provisória que restabelece esse voto de qualidade, mas depende, ainda, do Congresso. 

O denominado voto de qualidade assegura à Receita a manutenção da cobrança em caso de empate nas decisões. Esse voto de qualidade foi extinto em lei oriunda do Congresso Nacional, em 2020, beneficiando os contribuintes. 

A extinção do voto de qualidade gerou impactos na arrecadação, em oposição a interesses de arrecadação da receita, isso porque as autuações fiscais perpetradas pelo órgão fiscalizador e arrecadador acabavam sendo derrubadas pelo voto do representante dos contribuintes.

Há pouco tempo atrás, em janeiro, a gestão Lula restabeleceu o voto de qualidade do Carf, mas a medida encontrou resistência e se conseguiu um acordo, contra o fisco, onde se permite a derrubada de multas e juros nas cobranças que estavam sendo lançadas. A Medida Provisória, ainda com todos esses percalços, lamentam auditores fiscais, ainda precisa ser aprovada no Congresso. 

 

 

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