Juíza garante direito de candidata com TEA a concorrer como PcD em concurso público

Juíza garante direito de candidata com TEA a concorrer como PcD em concurso público

A juíza Priscila Lopes da Silveira, da Vara da Fazenda e Registros Públicos de Trindade (GO), tomou decisão que firmou o direito de candidato com TEA a permanecer no concurso. Uma candidata que estava concorrendo de forma ampla no certame descobriu que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) depois de começar o certame. Ela tinha passado na primeira parte, mas não foi chamada para a próxima etapa por uma regra da Banca Examinadora.

A regra dizia que quem quisesse concorrer como pessoa com deficiência (PcD) precisava se inscrever assim desde o começo. Como a candidata só soube do seu TEA depois, ela não teve essa chance.

A juíza decidiu que ela pode continuar no concurso como PcD. Isso significa que ela terá a oportunidade de passar para as próximas fases do concurso como pessoa com deficiência, o que é justo considerando sua condição de TEA.

Na decisão a magistrada fez constar que “em uma análise preliminar, vislumbro a presença do fumus boni iuris, uma vez que a autora é pessoa diagnosticada com transtorno do espectro autista, sendo oficialmente reconhecida como alguém com deficiência, nos termos da Lei Federal Brasileira número 12.764 de 2012”

“No caso, embora conste do edital que o pedido de inclusão nas vagas destinadas aos portadores de deficiência deve ser feito no ato da inscrição, conforme consta, a autora recebeu o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista após a inscrição no concurso público para a ampla concorrência”. Desta forma, assegurou-se à candidata o direito de continuar participando das provas. 

Processo nº: 5332574-27.2023.8.09.0149

 

Leia mais

Perda do direito à compensação: crédito tributário deve ser usado em cinco anos após trânsito em julgado

Justiça Federal no Amazonas reafirmou que o prazo prescricional de cinco anos para a compensação administrativa de crédito tributário reconhecido judicialmente tem início no...

Contrato temporário fora do rol legal e de longa duração deve ser indenizado, fixa Justiça

A contratação temporária que não se enquadra nas hipóteses de excepcionalidade previstas em lei e se prolonga por longo período perde sua validade, devendo...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

STF decide hoje se condena mais seis réus pela trama golpista

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta terça-feira (15) se condena seis réus do Núcleo 2...

STJ decide que dano moral por violência doméstica contra mulher é presumido

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça firmou, por unanimidade, o entendimento de que o dano moral decorrente...

Desembargador do TRF-2 é preso pela PF em investigação sobre vazamento de informações sigilosas

O desembargador federal Macário Ramos Júdice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), foi preso na manhã...

Perda do direito à compensação: crédito tributário deve ser usado em cinco anos após trânsito em julgado

Justiça Federal no Amazonas reafirmou que o prazo prescricional de cinco anos para a compensação administrativa de crédito tributário...