Indenização por danos morais exige provas mínimas e alegações críveis para evitar fracassos

Indenização por danos morais exige provas mínimas e alegações críveis para evitar fracassos

Não são todos os transtornos no fornecimento de serviços que geram automaticamente o direito a indenização por danos morais. Resultados desfavoráveis na Justiça podem ser evitados se o autor da proposta de reparação cível por falhas de serviços reunir o mínimo de provas, uma vez que a inversão desse ônus não é tão abrangente a ponto de afastar a necessidade de que a alegação do autor seja minimamente crível.

Com essa orientação, sentença da Juíza Luciana Eire Nasser definiu pela improcedência de uma ação em que um cliente da Claro alegou que a Operadora lhe havia assegurada o uso de aplicativos, tais como instagram, tik tok e outros, de forma ilimitada pela internet, como prometido.

O autor diz ter sido alvo de informação enganosa, pois sequer chegou ao fnal do primeiro mês do uso do plano, a internet do aparelho não mais suportava o acesso aos aplicativos e  as redes sociais. Pela ofensa, requereu a indenização de R$ 20 mil. 

Em primeiro grau, sem o mínimo de provas, sequer o ilícito conseguiu ser demonstrado, e, por consequência, foi declarada a inexistência de qualquer ofensa moral indenizável. Com o recurso declarado improcedente, uma vez mantida a sentença pelos seus próprios fundamentos, o autor foi condenado em custas processuais e honorários advocatícios em favor da operadora. 

Processo n. 0415283-70.2024.8.04.0001

 

Leia mais

Concurso da Magistratura do TJAM entra na fase de prova oral

A Comissão Organizadora do Concurso Público para Ingresso na Magistratura do Tribunal de Justiça do Amazonas e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizam nesta...

Exclusão na OAB/AM: candidato pede reexame por falhas de rito e quórum em decisão de inidoneidade

Após ter o pedido de inscrição negado por inidoneidade moral, um bacharel em Direito levou novamente o caso à Justiça Federal no Amazonas, desta...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Trabalhadores processam Volkswagen por regime análogo à escravidão

Quatro trabalhadores escravizados durante a ditadura civil-militar, nas décadas de 1970 e 1980, em uma propriedade da Volkswagen do Brasil, no Pará, acionaram...

CNJ lança portal que monitora os serviços da Plataforma Digital do Poder Judiciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibilizou um portal com informações atualizadas sobre o funcionamento dos principais serviços da...

MPF abre inquérito sobre política de combate à violência contra mulher

As políticas de prevenção e combate à violência contra a mulher no estado de São Paulo são objeto de...

STF determina adoção de plano para combater racismo estrutural no país

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (18) reconhecer a existência do racismo estrutural no país. Com a decisão,...