Estado Democrático Brasileiro não tem espaço para Forças Armadas com poder moderador

Estado Democrático Brasileiro não tem espaço para Forças Armadas com poder moderador

Em resposta a uma ação do PDT, cujo julgamento iniciou hoje,  o STF enfatizou que a Constituição de 1988 não respalda intervenções militares ou qualquer interpretação que atribua às Forças Armadas esse papel. A interpretação é do Ministro Luiz Fux.

A argumentação de Fux ressalta a necessidade de que todas as instituições estejam alinhadas com os preceitos constitucionais para preservar a democracia e o Estado de Direito no Brasil. Ele se pronunciou em uma ação apresentada pelo PDT em 2020, que busca definir os limites das normas sobre as Forças Armadas.

Na mesma linha de posição, o presidente do STF ressaltou a importância de respeitar os princípios constitucionais para garantir a ordem democrática e o Estado de Direito no país. O julgamento continua até 8 de abril, quando os ministros depositarão seus votos no plenário virtual.  

O partido, ao protocolar a ação, argumentou que certos setores interpretavam o artigo 142 da Constituição de forma a atribuir às Forças Armadas o papel de moderar conflitos entre os Poderes, o que consideravam reacionário.

No entanto, o STF iniciou o julgamento afirmando que as Forças Armadas não possuem essa função, destacando o princípio da separação de poderes na Constituição brasileira.  

O presidente do Supremo Tribunal Federal,  Luis Roberto Barroso, reforçou que a Constituição de 1988 não prevê a possibilidade de intervenção militar ou de atuação das Forças Armadas como poder moderador.

 

 

 

 

Leia mais

Caos aéreo: atraso de 15 horas em voo da Azul gera indenização de R$ 12 mil em Manaus

O 4º Juizado Especial Cível de Manaus condenou a Azul Linhas Aéreas ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 12...

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

CPMI recorrerá de decisão do STF sobre depoimento do “Careca do INSS”

Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de facultar a ida à Comissão Mista Parlamentar de...

Justiça do Ceará condena plano de saúde a realizar cirurgia de mastectomia para homem trans

O Poder Judiciário cearense condenou a Amil Assistência Médica Internacional S.A. a realizar cirurgia de mastectomia bilateral masculinizadora de...

Homem que estuprou ex-companheira em Registro é condenado após denúncia do MPSP

Um homem foi condenado a 29 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, por manter a ex-companheira...

Comissão aprova marco legal para fortalecer o futebol feminino no Brasil

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou projeto que cria o Marco Legal do Futebol Feminino. A...