Atos de 13 de novembro é comparado aos de 8 de Janeiro e podem refletir sobre projeto de Anistia

Atos de 13 de novembro é comparado aos de 8 de Janeiro e podem refletir sobre projeto de Anistia

Na noite de quarta-feira (13), Brasília viveu uma nova e preocupante onda de tensão com explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades do Congresso Nacional.

A gravidade dos acontecimentos afeta diretamente as discussões em torno da anistia para aqueles envolvidos nos atos de 8 de janeiro, reforçando a posição contrária do STF às tentativas de amenizar as condenações aplicadas aos responsáveis ​​por ações que desafiam a ordem jurídica. 

Mas o episódio também reforça a  reflexão de que o país impõe, de forma urgente, a necessidade de que as autoridades trabalhem visando atingir a pacificação nacional, com o fortalecimento do diálogo e do respeito às instituições.

Ontem, as autoridades foram acionadas para evacuar ministros do STF de sua sede e parlamentares do Congresso Nacional, medida que demonstra o impacto imediato e profundo desses eventos. Em resposta, as forças federais de segurança intensificaram a vigilância na capital, e o Ministro Ricardo Lewandowski declarou com firmeza que o Estado está preparado para garantir o pleno funcionamento dos Poderes. 

A resposta das autoridades, preliminarmente, dão ao ato a ideia de um ataque terrorista, mas nada impede um exame prévio que investigue a saúde mental do homem que teria causado sua própria morte na explosão.

O Ministro Lewandowski destacou que a Polícia Federal está trabalhando com celeridade e rigor para identificar a motivação do atentado, mas o episódio já reacende o debate em torno da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Os eventos recentes também podem contribuir para justificar a demora do inquérito que investiga há anos a atuação de uma organização criminosa que ameaça o Estado Democrático de Direito, sob a motivação de que permanecem os esforços para chegar a um posssível grupo que pretende  desestabilizar as instituições. 

Leia mais

Justiça condena Banco Itaú por cobrar tarifas não contratadas de consumidor no Amazonas

Sentença da 17ª Vara Cível de Manaus reconheceu prática abusiva e determinou devolução em dobro dos valores descontados, além de indenização por danos moraisA...

Plano de Saúde é condenado no Amazonas por negar cirurgia após nova lei obrigar cobertura

A recusa indevida ou injustificada da operadora de saúde, em autorizar cobertura financeira a que esteja legal ou contratualmente obrigada, configura hipótese de dano...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Casal é condenado por homicídio e lesão corporal de menino de 3 anos

Foi concluído, na última quinta-feira (12/6), no Salão do Tribunal do Júri da Comarca de Taquari, o julgamento do...

Supermercado é condenado por furto de veículo em estacionamento anexo ao estabelecimento

A 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação de um...

Ex-funcionários indenizarão empresa de tecnologia por concorrência desleal

A 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara...

Marco Civil da Internet: julgamento continuará em 25/6

O Supremo Tribunal Federal (STF) prosseguiu, na última quinta-feira (12), o julgamento conjunto de dois recursos que discutem a...