O Ministério Público do Amazonas está discutindo, internamente, a sucessão do atual Procurador-Geral de Justiça, cargo que representa, dentro da hierarquia dos membros, aquele que comanda a Instituição. Nos dias atuais a função é exercida por Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, que tenta a reeleição, mas, a pretensão é disputada por mais seis candidatos, e o resultado dessa eleição, ainda não definido, terá seu término às 16:00 horas de hoje, mas pode trazer surpresas.
Os candidatos que disputam a vaga, em ordem alfabética são: Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior; Cley Barbosa Martins; Edinaldo Aquino Medeiros; Géber Mafra Rocha; Lílian Maria Pires Stone, Luiz Alberto Dantas de Vasconcelos e Walber Luís Silva do Nascimento.
Dos candidatos, os três mais votados irão compor a lista tríplice que será encaminhada ao Governador Wilson Lima que nomeará o Procurador Geral de Justiça dentre aqueles que tiveram, assim, o maior número de votos entre os membros, promotores e procuradores de justiça. Da eleição não participam os aposentados.
Na eleição anterior, em 2020, a candidata que arrematou o maior número de votos foi a promotora de justiça Leda Mara Albuquerque, porém, apesar de sua expressiva votação não foi a escolhida pelo Chefe do Poder Executivo local, ante rumores de influências externas, sendo nomeado o atual PGJ e também candidato Alberto Nascimento.
A eleição foi deflagrada e a disputa entre os candidatos é bastante acirrada, envolta entre o ‘fogo amigo’ interno da classe e a reclamação, por candidato, que não sejam verdadeiras informações que haja divergência quanto a aspirações da classe acerca de melhorias salariais face a perda do poder de compra dos vencimentos dos promotores, cuja remuneração esbarra em teto de natureza constitucional de R$ 32.000,00 reais brutos, sem contar descontos de previdência e imposto de renda. Não há informações de que o Governador venha a escolher o mais votado da classe.