Padrasto é condenado por abusar sexualmente da enteada

Padrasto é condenado por abusar sexualmente da enteada

Um homem foi condenado à pena de 28 anos, 5 meses e 8 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável praticado contra a enteada. A mãe da criança também foi condenada pelo mesmo crime na modalidade omissão imprópria, que ocorre quando a pessoa tinha o dever de evitar o resultado, mas não agiu. A pena da mulher ficou em 23 anos, 8 meses e 11 dias de prisão em regime fechado. A sentença é do Juiz de Direito Ramiro Baptista Kalil, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Tapes. O réu está preso preventivamente e a acusada poderá apelar da sentença em liberdade.

Segundo a acusação, o crime teria ocorrido nos municípios de Cerro Grande do Sul e Barão do Triunfo, entre 2017 e 2021, quando a vítima tinha entre 8 e 12 anos de idade. Ele teria cometido os estupros à noite, período em que a mãe da menina estudava. A denúncia foi recebida em agosto de 2023.

Em depoimento especial (método para ouvir crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência), a vítima disse que o padrasto esperava o irmão dela dormir e a levava para o quarto dele. Os crimes começaram a ser descobertos quando o homem um dia foi buscá-la na escola e uma profissional da instituição notou que a criança ficou desestabilizada com a presença dele.

Ao analisar o caso, o magistrado disse que ficou demonstrado que a mãe já sabia dos fatos antes de ter sido informada pela escola.

“A robustez do conjunto probatório, especialmente os depoimentos firmes e harmônicos das testemunhas e da vítima, evidencia que a ré tinha pleno conhecimento dos crimes antes mesmo de sua revelação à equipe escolar, sendo incontestável que sua omissão contribuiu para a perpetuação da violência”, afirmou o Juiz.

Com informações do TJ-RS

Leia mais

MPF fecha acordo com Starlink para combater internet de garimpos ilegais na Amazônia

O Ministério Público Federal (MPF) firmou um Termo de Compromisso pioneiro com a Starlink, empresa de conectividade via satélite pertencente ao grupo SpaceX, com...

Sem provas de regularidade, uso indevido de cota parlamentar obriga devolução ao erário, decide STJ

Quando um político usa a verba da cota parlamentar sem provar que os gastos estão ligados ao seu trabalho como vereador, ele pode ser...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Ato em SP reúne apoiadores de Bolsonaro contra julgamento no STF

Com o mote de "Justiça Já", uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu apoiadores do ex-presidente da...

Justiça anula cobrança de IPTU de R$ 1,5 milhão em área rural de Manoel Urbano (AC)

A Vara Única de Manoel Urbano, no Acre, anulou a cobrança de mais de R$ 1,5 milhão em débitos...

Pedido de demissão de grávida sem assistência sindical é anulado

A Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) anulou o pedido de demissão da cozinheira...

Ex-policial militar carioca é condenado por exigir pagamento em troca de liberar motorista em blitz

Um ex-policial militar foi condenado por improbidade administrativa, por ter recebido vantagem indevida durante abordagem a um veículo em...