Novos fatos apurados pela Polícia Federal tendem a tornar ainda mais complexa a difícil situação jurídica penal vivida por Anderson Torres, ex-Ministro de Bolsonaro. A Federal apura uma viagem do então ministro à Bahia, no ano passado. Torres teria pedido a Polícia Federal que atuasse com a PRF nas rodovias. O motivo: Após o primeiro turno das eleições presidenciais- as cidades onde o presidente Lula obteve votações expressivas. O objetivo: criar embaraços aos eleitores no segundo turno. Se a conduta de Torres restar evidenciada não há como mais negar que tenha atuado com potencialidade contra o Estado Democrático de Direito.
A Federal apura uma viagem do então ministro à Bahia, no ano passado. A Federal atua com dados que foram noticiados em informações publicadas pelo jornal O Globo. Torres está sob novas suspeitas. Uma atuação política em favor do então presidente Jair Bolsonaro, com realizações de blitze em transportes públicos de eleitores, principalmente no Nordeste, região onde Lula tinha ampla margem de votos nas pesquisas.
Dino disse que ‘o que posso afirmar é que múltiplos indícios de elaboração de relatórios, viagens, comandos. E temos um indício muito eloquente, o fato ocorre no dia 31 de outubro nessas ditas operações atípicas’. Somente após o término das apurações levadas à cabo pela Polícia Federal é que os fatos serão melhor esclarecidos. Mas, os indícios averiguados são no sentido de um engendramento estatal, governamental para tentar fraudar uma eleição.